O real é tido como aquilo que existe, fora da mente. Ou dentro dela também. A ilusão, a imaginação, embora não esteja expressa na realidade tangível extra-mentis, existe ontologicamente, onticamente (relativa ao ente - vide Heidegger in "Ser e tempo"), ou seja: intra-mentis. E é portanto real, embora possa ser ou não ilusória. A ilusão quando existente, é real e verdadeira em si mesma. Ela não nega sua natureza. Ela diz sim a si mesma.
A realidade tangível extra-mentis, que fará a capa dos jornais de amanhã:
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Todavia...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm0hklbuhcIoQLkQ48jW3GBvNGix2fj3C0Lw9w0DWNNAHZIrFa3GNPmZeqsVPeJ5LsN72-MFKMbNDqMNPdmCG1dU-YnAtrZOhF2JZ21-tp9L2DjCF6F5ge1KHcPCJdRRnfi8KzyOMuBWvR/s320/manif12.jpg)
...ando preocupado com o facto de o meu intra-mentis inchar tanto com o calor.