O real é tido como aquilo que existe, fora da mente. Ou dentro dela também. A ilusão, a imaginação, embora não esteja expressa na realidade tangível extra-mentis, existe ontologicamente, onticamente (relativa ao ente - vide Heidegger in "Ser e tempo"), ou seja: intra-mentis. E é portanto real, embora possa ser ou não ilusória. A ilusão quando existente, é real e verdadeira em si mesma. Ela não nega sua natureza. Ela diz sim a si mesma.
A realidade tangível extra-mentis, que fará a capa dos jornais de amanhã:
Todavia...
...ando preocupado com o facto de o meu intra-mentis inchar tanto com o calor.