chamo a atenção ao segundo comentário ao post imediatamente anterior a este, onde um jovem com niconame de "frangusta rafalisca" me acusa de ser fascistóide e de publicar "recotes de telenovelas" (sic). isto tudo dito com muito ódio.
no ambito do direito de resposta, publico a minha resposta:
jovem projecto de anarcóide,
esta é uma casa de instigação ao pensamento (bide comentário excelso do tolan por cima do teu). não é, por muito jovem que sejas, casa para dizer coisas ao calhas sem saber.
aos jovens, tudo o que imaginam parece-lhes realidade, e tu, que com boas intenções desenhas para ti um futuro codigno, não deves desdenhar conhecer o projecto e o transjecto de uma casa antes de criticares despeitadamente o seu senhorio.
em primeiro lugar, quero-te dizer que eu só giro - as declarações que aqui são e sempre foram expostas não me veiculam minimamente. elas são da responsabilidade de quem as porduz, neste caso as senhoras da publicação científica a quem tão desmamadamente chamastes fotonovela.
mas porque quem não se sente não é filho do seu parente, eu vou-te explicar:
a senhora mais velha reporduz um texto de lion tolstói (à-que ler o título antes de ver os bonecos, jovem, atenção). ora vidre aqui:
http://www.citador.pt/cliv.php?op=7&author=148&firstrec=0
(se não der pa clickar, passas o rato por cima e fazes kópia e enfias no goole, lol)
o lion tolstói é uma pessoa muito importante, mas já morreu e por isso não hás-de querer saber dele. vocês são como são, sem generalizar.
o país do lion tolstói também já não existe porque as pessoas lá também foram para a rua gritar que não queriam mais assim.
quanto à jovem de pernas abertas, enfim, é só jovem. podia dizer lol, ou chamar reacionária e fascista à senhora mais velha, ou outra coisa qualquer querida sobre a liberdade dos povos. ela é uma personagem-tipo, como um pajem nas estórias que recusas que o teu avô te conte porque já não tens tempo.
mas houve com atenção:
eu lutei muito para que tu não estivesses agora todo ansioso para ires fazer uma pga. para defender o que tens hoje e não dás valor, e para te permitir que tenhas essas paixões idiotas pelo inútil, íamos às manifestações levar porrada da psp de antigamente, não íamos conhecer gajas e ouvir pandeiretas.
olha, nem íamos vestidos de roxo e com barretes na cabeça, aquilo era umas calças e um casaco de ganga, coçado da porrada que levávamos e púrpura do sangue que nos derrearam.
e umas botas ou sapatos de ténis.
ouve um companheiro meu, escuta bem isto, que trincou um comboio com toda a força para se manifestar, e nem sequer tinha o nono ano, não ia fazer pgas. nenhum de nós foi para a universidade, mas lutámos pelo outro, pelo irmão, pelo próximo. sabes, por algum acaso, o verdadeiro significado de camarada?
é este assim: nós nunca virámos a face à luta e honrámos a nossa memória colectiva, não apenas a dos que lutaram para teres a papinha toda feita (e se a tua papinha não é de milho, já é multicereais bifidus, bem podes agradecer-lo-nos) mas, sobremodo, a de PORTUGAL.
por isso não gastes energia a vir tentar ofender o senhorio deste blogue, que ele é inofensável. vai lá antes tocar tambor para o andaças, vai, anda.
e porque não havia fnacs nem downlocks ilegais, íamos à uma loja chamada bimotor, vê só, comprar discos assim a quase dois contos e quinhentos: