05/10/10

nota artista

a bleusy, que tem um magnífico blogue onde nos ensina a todos que sair para fazer amigos e voltar a casa sozinhos e comer muito do frigorífico pode ser uma coisa altamente positiva na vida de cada um, sentiu-se desfraldada com o  último trabalho publicado nesta instituição.
não escapou ao leitor mais atento a homenagem à poesia futurista e a esse manifesto de marinelli "le futurisme", de 1909 que, por certo, devem ter estudado num curso. procurei a destruição do passado e do academicismo (os academicistas são todos do benfica) em concomitância com uma pose irreverente e agressiva, de destruição dos códigos e dos valores cristalizados.
acentuando a valorização da escrita fora das redes lógico-gramaticais. absorvei pois a exaltação da máquina e da tecnologia, na figura do tecno-poema do meu post anterior. frui, fruí todos.
os meus amigos, fãs e familiares e pessoas mais próximos sabem que já não dependo da imaginação. a eles, que testemunharam a minha passagem para os domínios ilimitados da livre intuição, um grande bem-haja.
a literatura que alguns consomem enaltece a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono. quem aqui vem deve exigir energia, movimento, sopapo.
muito bem-haja outra vez