03/06/10

este espaço agora é gráfico

boa noite, apesar do estimado leitor frvpd me lembrar que existem manifestações de carinho para com este blog um pouco por toda a rússia, anúncio-vos que se inicia aqui um novo conceito neste (blog).

como se estão certamente já a aperceber, apesar do feriado, este blog vai ser muito mais sui cinto nas palavras. para já porque sou um milde e há, na esfera, muita gente que domina melhor as palavras e faz figuras de estilo com muita qualidade (eu fico-me sempre por estas gracinhas da qualidade à qual, estão a ver, começar duas palavras assim de igual e tal, mas isso é a pixa do toy ao pé de pixa de um boi - nem jeito tenho para metaforizar, vêem?)

ora bem, para começar, não vou perder perder tempo a explicar que já nem quero que chamem blog a este espaço. agora este blog é um espaço, como a galeria do zé dos bois e isso são espaços. só arte. sem palavras. um espaço é assim. isto assim arruma já o argumento da falta de classe, que para já era um falso argumento. 

porque sou muito dado  a batalhar e não ando à espera que as coisas me caiam na cabeça do céu, enquanto hoje estavam todos de ponte na praia, frequentei  um curso de photoshopping, em algés, ao calor numa sala. paga a propina e recebido o diploma com um dezassete, agora sinto-me qualificado para apresentar neste espaço em exclusivo o meu post inaugural de design gráfico.
não sem antes chamar-vos à atenção para uma memória descritiva deste meu primeiro trabalho, não vão vocês dizerem que está realmente muito bom sem perceberem nada porque não têm o curso.

a suavização das texturas foi importante e demorou-me um par de horas. é uma montagem, assumo-o confrontalidade, mas se não o dissesse não reparavam, porque tudo flui, como um rio que flui. aquilo não é uma imagem. se repararem bem, são duas. nem se percebe porque é precisamente isso que a gente sai do curso a saber fazer. fazer tudo parecer uma só imagem, em harmonia.

houve aqui muita intuição, mas o tema é natureza morta. não minto se disser que a natureza-morta é um gênero de pintura em que se representa seres inanimados, como frutas, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos e que, como tal, há muitas naturezas mortas por aí. não é a originalidade que aqui interessa. a demanda é a perfeição técnica.

com um risco calculado, optei por seres inanimados e fruta. a opção foi instintiva, deliberadamente apenas afastei a hipótese taças de vidro, que me traz sempre à memória um episódio de infância que queria muito esquecer. de resto, foi tudo tão aleatório como uma roleta de casino sem estar viciada porque é nova.

o título é "A ORIGEM" e surgiu-me como uma revelação. depois de muita reflexão. senti que o que queria mesmo era homenagear o genesis neste meu primeiro trabalho. o nascimento e a criação, numa perspectiva de misericórdia divina.







A ORIGEM