o lançamento da última obra de saramago, cujo título consiste numa genial representação onomatopaica de um cão a ganir, foi o pretexto para o autor lançar, de penafiel para o mundo, pequenas sementes para a destruição da bíblia enquanto livro que mereça a pena a gente ler, pelo menos se não gostarmos de manuais de maus costumes e de catálogos de crueldade, o que até nem é o meu caso. teme-se agora que as ideias anti-católicas de saramago se estendam a outros opinion leaders da cena cultural portuguesa, o que colocará em risco a nossa reputação de país de fado, futebol e fátima, pelo menos no que diz respeito ao terceiro efe.
talvez fado, futebol e favas com chouriço não fosse assim tão mau para o turismo.